Há cada vez mais países, Portugal incluído, aconselhar os seus cidadãos a sair da Ucrânia o mais rapidamente possível. O conselho foi reforçado este fim de semana, depois de Joe Biden discutir ao telefone com Vladimir Putin a ameaça de uma invasão russa. Biden avisou Putin que o ataque terá uma resposta rápida e severa. O Kremlin diz que foi atingido o pico da histeria ocidental.
Desclassificadas este fim de semana pelos Estados Unidos, as fotos satélite revelam os reforços militares russos ao longo das fronteiras ucranianas. Foram apresentadas pelo Pentágono como novas provas que a Rússia tem já mais de cem mil soldados prontos para atacar, a qualquer momento, a Ucrânia.
A situação foi, sábado, discutida ao telefone entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia.
Em conversa de uma hora, a partir de Camp David, Joe Biden ameaçou mesmo Vladimir Putin. Garantiu que uma invasão russa terá uma resposta rápida e severa.
O Kremlin acusou já a Casa Branca de ignorar os pedidos de seguranca russos.
Vários países aconselham cidadãos a sair da Ucrânia
Os Estados Unidos iniciaram já a evacuação da sua embaixada em Kiev. Aconselharam os seus cidadãos a saírem rapidamente de território ucraniano. O conselho foi já seguido por dezenas de países, Portugal incluído.
Apesar da ameaça, por toda a Ucrânia, a vida decorre dentro da normalidade, à exceção dos treinos militares para civis que passaram a ser uma nova ocupação dos fins de semana.
O governo ucraniano garante que não se repete 2014, o ano em que foi anexada a Crimeia e começou a revolta pró-russa no leste do país.